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Publicado em 12 de dezembro de 2024
Contábeis

A busca pela reinvenção para atrair e conquistar clientes, principalmente nas datas comemorativas, tomou grandes proporções. Nada de contar com a sorte ou só focar nas táticas tradicionais; o momento é de objetividade, entender o comportamento específico de cada público-alvo e suas preferências para aprimorar estratégias de venda. A alta da tendência phygital, que une experiências físicas e digitais, mostra que as vivências interativas e personalizadas são certeiras e, seguindo as predileções dos consumidores, transformou o modo de compra e venda do setor.

A força da interatividade no varejo se dá graças à combinação entre a tecnologia e a jornada do usuário. A união permite que as marcas se adaptem rapidamente às mudanças e ofereçam serviços e produtos em alta, uma demanda social e geracional por agilidade e personalização. Alguns efeitos têm surgido nesta relação, moldando o engajamento com a marca, a pesquisa e a aquisição de mercadorias.

É o caso da Hering, que inaugurou sua mega loja no Shopping Ibirapuera, em São Paulo. De acordo com a empresa, o novo conceito valoriza a herança histórica e o DNA brasileiro da marca e a ideia da empresa é replicar o conceito para outras unidades do País E também da New Balance, que em 2023 inaugurou na Avenida Paulista sua primeira flagship ‘conceito’ no Brasil.

 

“Um dos efeitos é o surgimento das experiências multicanais, em que a compra passou a ser menos linear, como costumava ser. Dessa forma, a interação simultânea com as marcas por meio de diferentes plataformas como sites, lojas físicas, redes sociais e aplicativos vêm tendo destaque”, afirma Tibério Valcanaia, diretor técnico do Myrp Enterprise, sistema de gestão integrado voltado às grandes operações do varejo de moda.

De acordo com o relatório da Kantar, encomendado pela Meta, 42% dos consumidores pesquisam online enquanto visitam as lojas físicas. E 53% fazem o movimento inverso. Clientes gostam que as lojas físicas e online estejam integradas, ou seja, desejam ter a possibilidade de consumir os mesmos itens em canais diferentes e até mesmo integrar as operações. Assim, a omnicanalidade ganhou espaço e tornou-se insubstituível, revolucionando o comércio eletrônico e permitindo um leque mais amplo de produtos e serviços.

“A transformação no modo de consumo vai muito além dos diferentes métodos de pagamentos disponíveis nos últimos anos. Ela está, principalmente, nas mudanças da jornada de compra. O cliente tem poder de decisão sobre quase todas as etapas, desde onde vai pesquisar preços até o modo de receber o item”, continua Valcanaia.

 

Por fim, Tibério acredita que, para ter destaque, as empresas precisam oferecer o máximo de personalização possível. “É essa interatividade que vai impulsionar a conexão entre as marcas e os consumidores. Fica mais fácil comunicar ao cliente que ele está sendo percebido e ouvido, ponto-chave para atrair e converter o público”, finaliza o executivo.

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